sexta-feira, maio 09, 2003

CIRO, SALOMÃO e GENSIS KHAN.

Antes de falar o que eu quero tenho que fazer um apanhado na história. Vou começar falando de Ciro, o grande. Imperador da Pérsia uns 2.500 anos atrás, um pouco mais talvez. Famoso por suas conquistas, tanto no campo de batalha como em outro campo mais reservado, mais privativo, a cama dele, mesmo que privacidade não fosse o negócio dele. Conquistou terras e mais terras, matou um montão de gente, comeu as mulheres mais bonitas e deixou um império do tamanho do mundo. Mesmo na época dele o mundo já não era tão pequeno. Mais recentemente, um parente dele, quem afirma que é descendente direto, quase neto, bisneto, tataraneto, ou outro neto mais longe, tentou chegar perto, armou o circo, convidou as cabeças coroadas, os chefes de estado do mundo todo e fez uma festança danada no meio do deserto, com fontes e cachoeiras onde só existe areia, montou chafariz de champanhe cristal rose a US400 a garrafa, só para dizer ao mundo que ele, alem de parente do Ciro, era também o escolhido dos deuses. Quem??? O Xá do Irã Reza Pahlevi. O que restou do império dele e do parente mais recente dele?? Areia? Nada mais que areia. Outro que também ficou famoso foi Salomão, que além de comer a rainha de Sabá, construiu um palácio de ouro, foi o guardião da arca da aliança e se proclamou o escolhido do Deus dele. O que restou do palácio dele??? Um muro, nada mais que um muro de pedras, onde alguns vão bater a cabeça. Ainda preciso descobrir o que é mais duro, o muro de pedras do Salomão ou a cabeça dos judeus. Outro mais malandro ainda foi o Gensis, o Khan, imperador, conquistador, dono de todos os cavalos do mundo e matador de gente também. Dizem, não posso afirmar, que ele nunca tomou banho na vida, nunca lavou os culhões ou os pés e muito menos a cabeça, os cabelos. Acho que isso era a grande arma dele, matava qualquer um que chegasse perto. Depois de conquistar as estepes da Rússia, os desertos de Gobi, grande parte da China e outros quintais mais, se proclamou senhor absoluto do mundo. O que restou do império dele. Nada, apenas nada. Isso só para falar nos mais antigos, os mais modernos são um montão e se eu relacionar aqui, preciso de outro micro, porque um só não tem espaço suficiente. O que eu quero mostrar é a prepotência, a arrogância, a vontade de ser aquilo que não é, a insegurança que esses e muitos outros mais mostraram ao mundo todo. Ainda hoje existem alguns que se julgam iguais a esses senhores mencionados, são donos da verdade, não escutam ninguém, querem mandar em todos, querem ser algo que não são e nunca foram.