quarta-feira, novembro 30, 2005
segunda-feira, novembro 28, 2005
LIVRO DOS MALVADOS
Com 128 páginas e mais de 320 tirinhas, com prefácio de Laerte. Comentários de Ziraldo, Ota e Allan Sieber.

Pedido: http://www.malvados.com.br/
Com 128 páginas e mais de 320 tirinhas, com prefácio de Laerte. Comentários de Ziraldo, Ota e Allan Sieber.
Pedido: http://www.malvados.com.br/
quarta-feira, novembro 23, 2005
Ressaca 'custa R$ 15 bi ao ano à economia britânica'
A ressaca está custando 2,8 bilhões de libras (cerca de R$ 15 bilhões) à economia da Grã-Bretanha por ano, aponta uma pesquisa elaborada por uma agência de recrutamento britânica.
Segundo o levantamento, os funcionários do país perdem, em média, 2,5 dias de trabalho porque beberam demais no dia anterior.
Uma entre três pessoas admite tirar até cinco dias de folga durante o ano por causa da ressaca.
Mais da metade dos entrevistados disse que, caso os pubs britânicos (os tradicionais bares do país) fiquem abertos além das 23h (hoje eles fecham nesse horário) a produção no trabalho será afetada ainda mais.
O governo britânico tem discutido a possibilidade de tornar o horário de abertura dos pubs britânicos mais flexível.
Chefia
O hábito de beber afeta diferentes indústrias em graus variados, observa o levantamento.
Aqueles que trabalham na mídia chegam mais cansados e expressam mais suas emoções.
Os funcionários da indústria manufatureira são os mais abstêmios.
Até mesmo os chefes - um entre três - admitem que às vezes chegam no trabalho sofrendo com os efeitos da noite anterior.
A agência de recrutamento britânica Reed entrevistou 8,4 mil pessoas nos principais setores do país.
Fonte: BBC Brasil
A ressaca está custando 2,8 bilhões de libras (cerca de R$ 15 bilhões) à economia da Grã-Bretanha por ano, aponta uma pesquisa elaborada por uma agência de recrutamento britânica.
Segundo o levantamento, os funcionários do país perdem, em média, 2,5 dias de trabalho porque beberam demais no dia anterior.
Uma entre três pessoas admite tirar até cinco dias de folga durante o ano por causa da ressaca.
Mais da metade dos entrevistados disse que, caso os pubs britânicos (os tradicionais bares do país) fiquem abertos além das 23h (hoje eles fecham nesse horário) a produção no trabalho será afetada ainda mais.
O governo britânico tem discutido a possibilidade de tornar o horário de abertura dos pubs britânicos mais flexível.
Chefia
O hábito de beber afeta diferentes indústrias em graus variados, observa o levantamento.
Aqueles que trabalham na mídia chegam mais cansados e expressam mais suas emoções.
Os funcionários da indústria manufatureira são os mais abstêmios.
Até mesmo os chefes - um entre três - admitem que às vezes chegam no trabalho sofrendo com os efeitos da noite anterior.
A agência de recrutamento britânica Reed entrevistou 8,4 mil pessoas nos principais setores do país.
Fonte: BBC Brasil
terça-feira, novembro 22, 2005
Senado discute projeto para evitar erros em jogos de futebol
O empate entre Corinthians e Internacional, que aumentou as chances do time de São Paulo conquistar o quarto título do campeonato brasileiro, gerou indignação entre os torcedores do colorado com o erro da arbitragem ao não marcar pênalti sobre o jogador Tinga e ajudou o senador Tião Viana (PT-AC) a angariar para uma proposta que muda as regras do futebol.A sugestão é criar uma "junta de árbitros" composta por três membros que seria acionada em lances polêmicos, restritos a pênaltis, expulsão de jogadores e validação de gol. O capitão do time que se sentir prejudicado recorreria da decisão do árbitro.A junta de juízes teria à disposição equipamentos, como televisores, que poderiam sanar dúvidas sobre os lances. Para a análise, teriam no máximo três minutos de prazo. Caso constatado o erro, o árbitro seria avisado e mudaria a decisão antes de reiniciado o jogo."Trata-se da primeira providência do Senado brasileiro na direção da reformulação de regras seculares que se encontram profundamente defasadas", afirmou Tião Viana. "Isso poderia acabar com a injustiça no futebol", acrescentou.A proposta de alteração das regras está na Comissão de Educação do Senado, mas sequer foi incluída na pauta das reuniões. Para decidir sobre o assunto, que promete ser polêmico, os senadores ouviriam, por exemplo, o ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff.
Fonte: FELIPE RECONDO da Folha Online, em Brasília
O empate entre Corinthians e Internacional, que aumentou as chances do time de São Paulo conquistar o quarto título do campeonato brasileiro, gerou indignação entre os torcedores do colorado com o erro da arbitragem ao não marcar pênalti sobre o jogador Tinga e ajudou o senador Tião Viana (PT-AC) a angariar para uma proposta que muda as regras do futebol.A sugestão é criar uma "junta de árbitros" composta por três membros que seria acionada em lances polêmicos, restritos a pênaltis, expulsão de jogadores e validação de gol. O capitão do time que se sentir prejudicado recorreria da decisão do árbitro.A junta de juízes teria à disposição equipamentos, como televisores, que poderiam sanar dúvidas sobre os lances. Para a análise, teriam no máximo três minutos de prazo. Caso constatado o erro, o árbitro seria avisado e mudaria a decisão antes de reiniciado o jogo."Trata-se da primeira providência do Senado brasileiro na direção da reformulação de regras seculares que se encontram profundamente defasadas", afirmou Tião Viana. "Isso poderia acabar com a injustiça no futebol", acrescentou.A proposta de alteração das regras está na Comissão de Educação do Senado, mas sequer foi incluída na pauta das reuniões. Para decidir sobre o assunto, que promete ser polêmico, os senadores ouviriam, por exemplo, o ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff.
Fonte: FELIPE RECONDO da Folha Online, em Brasília
Mais uma pesquisa inútil dos britânicos que revela o que todo mundo já sabe: Homem só pensa em sexo... com pausa pro futebol.
Fotos de modelos seminuas distraem motoristas britânicos
Quase um quarto dos motoristas britânicos admite que outdoors com fotos de modelos seminuas os distraem.
Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira mostrou que um em cada cinco motoristas homens afirmou que seus olhos eram desviados das ruas pelas fotos de mulheres com pouca roupa, como as da modelo Eva Herzigova no anúncio do sutiã Wonderbra.
Entretanto, apenas 10 por cento das mulheres se distraem com fotos de homens seminus, segundo a pesquisa da Privilege Insurance.
"Há uma preocupação crescente sobre a falta de qualquer estratégia coerente sobre a disposição desses objetos nas ruas e estradas", afirmou Mark Young, especialista em ergonomia do transporte da Brunel University.
Fonte: Por Michael Holden - Reuters
Fotos de modelos seminuas distraem motoristas britânicos
Quase um quarto dos motoristas britânicos admite que outdoors com fotos de modelos seminuas os distraem.
Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira mostrou que um em cada cinco motoristas homens afirmou que seus olhos eram desviados das ruas pelas fotos de mulheres com pouca roupa, como as da modelo Eva Herzigova no anúncio do sutiã Wonderbra.
Entretanto, apenas 10 por cento das mulheres se distraem com fotos de homens seminus, segundo a pesquisa da Privilege Insurance.
"Há uma preocupação crescente sobre a falta de qualquer estratégia coerente sobre a disposição desses objetos nas ruas e estradas", afirmou Mark Young, especialista em ergonomia do transporte da Brunel University.
Fonte: Por Michael Holden - Reuters
segunda-feira, novembro 21, 2005
Um árbitro de futebol põe a nocaute um jogador por reclamar
Um árbitro bósnio, Dusko Pekija, não titubeou em pôr a nocaute um jogador que protestava com veemência contra uma decisão sua durante um jogo pela semifinal da Copa da Bósnia, que disputavam as equipes do Sarajevo e do Zeljeznicar, se informou nesta quinta-feira.O jogador ficou alguns minutos inconsciente, já que sofreu uma contusão média, segundo os médicos.Pekija poderá ser suspenso até por um ano pela Federação Bósnia.O incidente ocorreu quando o árbitro marcou uma falta para o Sarajevo. Uma decisão que foi muito protestada pelos adversários. Para surpresa geral, Pekija desferiu um gancho na mandíbula do reclamante, pondo-o a nocaute.
Fonte: AFP
Um árbitro bósnio, Dusko Pekija, não titubeou em pôr a nocaute um jogador que protestava com veemência contra uma decisão sua durante um jogo pela semifinal da Copa da Bósnia, que disputavam as equipes do Sarajevo e do Zeljeznicar, se informou nesta quinta-feira.O jogador ficou alguns minutos inconsciente, já que sofreu uma contusão média, segundo os médicos.Pekija poderá ser suspenso até por um ano pela Federação Bósnia.O incidente ocorreu quando o árbitro marcou uma falta para o Sarajevo. Uma decisão que foi muito protestada pelos adversários. Para surpresa geral, Pekija desferiu um gancho na mandíbula do reclamante, pondo-o a nocaute.
Fonte: AFP
Exposição em São Paulo relembra trajetória de Henfil

Depois de passar por Rio de Janeiro e Brasília, onde foi vista por mais de 100 mil pessoas, chega a São Paulo, no Centro Cultural Banco do Brasil, a exposição "Henfil do Brasil". A mostra faz uma retrospectiva da vida e trabalho do artista, que morreu no Rio de Janeiro, em 4 de janeiro de 1988, aos 43 anos --era hemofílico e contraiu Aids em uma transfusão de sangue.
A mostra, que reúne mais de 400 desenhos, livros, revistas e impressos, pesquisados entre cerca de 15 mil originais de Henrique de Souza Filho, o Henfil, será inaugurada neste sábado (29), às 15h. O público poderá conferir os 27 personagens criados pelo desenhista, que marcaram uma época e podem ser considerados uma renovação do desenho humorístico nacional.
Entre as preciosidades que integram a exposição, estão o catálogo da mostra (livro de capa dura, 101 páginas) e três cartazes com diferentes ilustrações, que estarão à venda, respectivamente, por R$ 45 e R$ 10.
Em quatro meses de pesquisa, os curadores da mostra, a produtora cultural Julia Peregrino e o crítico de arte Paulo Sérgio Duarte, selecionaram os mais significativos trabalhos publicados por Henfil (1944-1988) nos jornais mais importantes do seu tempo: Jornal do Brasil, Jornal dos Sports, O Dia, O Sol, A Notícia, Isto É, O Globo, Última Hora, Diário de Minas, O Estado de São Paulo, além do Pasquim, do qual foi um dos fundadores.
Divulgação Mostra reúne mais de 400 desenhos A idéia de fazer uma grande exposição do Henfil partiu de Ivan, único filho do cartunista. A idéia é desmistificar o cartum como arte menor. "O cartum é igual a qualquer outra manifestação artística", afirma Julia Peregrino, que dedicou-se a pesquisar o arquivo do Henfil, na casa de Ivan.
Mostra
Organizada em seis blocos, "Henfil do Brasil" promove uma viagem pela cultura brasileira por meio do perfil de cada um dos 27 personagens criados pelo genial cartunista. O primeiro bloco traz a "Turma da Caatinga", com os personagens Capitão Zeferino, Bode Orelana, Graúna, Onça Glorinha e Grauninha, uma turma que atirava ironias ferinas contra a censura, a corrupção, o machismo e a desigualdade social.
O segundo bloco apresenta os Fradinhos, o Cumprido e o Baixim. Envoltos por um humor apimentado, esses dois personagens cruzaram fronteiras e foram comprados por jornais americanos sob o nome de Mad Monks.
Divulgação Urubu é um dos personagens lembrados No terceiro bloco estarão os desenhos de Ubaldo, o Paranóico, surgido em 1975, quando a cada dia um amigo ou conhecido era levado para interrogatórios no DOI-Codi. Ubaldo trouxe com ele três coadjuvantes: o irmão Ufaldo, o tio Sam e Fonaldo, seu censor exclusivo.
Outros Personagens é tema do quarto bloco, dedicado aos personagens que fizeram história nas páginas de esporte, como o Urubu, Bacalhau, Pó de Arroz, Cri-cri e Gato pingado, além do Cabôco Mamadô, O Preto que Ri, Delegado Flores, Zilda-Lib, Ovídio e Tamanduá, entre outros. O quinto bloco da exposição é Outros Desenhos, e os cartuns do Orelhão estarão presentes no sexto e último bloco.
HENFIL DO BRASILQuando: De 29 de outubro a 15 de janeiro de 2006 (terça-feira a domingo, das 10h às 21hOnde: Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, região central, tel. 3113-3651)Quanto: Entrada franca.
Fonte: CAMILA MARQUES da Folha Online
Depois de passar por Rio de Janeiro e Brasília, onde foi vista por mais de 100 mil pessoas, chega a São Paulo, no Centro Cultural Banco do Brasil, a exposição "Henfil do Brasil". A mostra faz uma retrospectiva da vida e trabalho do artista, que morreu no Rio de Janeiro, em 4 de janeiro de 1988, aos 43 anos --era hemofílico e contraiu Aids em uma transfusão de sangue.
A mostra, que reúne mais de 400 desenhos, livros, revistas e impressos, pesquisados entre cerca de 15 mil originais de Henrique de Souza Filho, o Henfil, será inaugurada neste sábado (29), às 15h. O público poderá conferir os 27 personagens criados pelo desenhista, que marcaram uma época e podem ser considerados uma renovação do desenho humorístico nacional.
Entre as preciosidades que integram a exposição, estão o catálogo da mostra (livro de capa dura, 101 páginas) e três cartazes com diferentes ilustrações, que estarão à venda, respectivamente, por R$ 45 e R$ 10.
Em quatro meses de pesquisa, os curadores da mostra, a produtora cultural Julia Peregrino e o crítico de arte Paulo Sérgio Duarte, selecionaram os mais significativos trabalhos publicados por Henfil (1944-1988) nos jornais mais importantes do seu tempo: Jornal do Brasil, Jornal dos Sports, O Dia, O Sol, A Notícia, Isto É, O Globo, Última Hora, Diário de Minas, O Estado de São Paulo, além do Pasquim, do qual foi um dos fundadores.
Divulgação Mostra reúne mais de 400 desenhos A idéia de fazer uma grande exposição do Henfil partiu de Ivan, único filho do cartunista. A idéia é desmistificar o cartum como arte menor. "O cartum é igual a qualquer outra manifestação artística", afirma Julia Peregrino, que dedicou-se a pesquisar o arquivo do Henfil, na casa de Ivan.
Mostra
Organizada em seis blocos, "Henfil do Brasil" promove uma viagem pela cultura brasileira por meio do perfil de cada um dos 27 personagens criados pelo genial cartunista. O primeiro bloco traz a "Turma da Caatinga", com os personagens Capitão Zeferino, Bode Orelana, Graúna, Onça Glorinha e Grauninha, uma turma que atirava ironias ferinas contra a censura, a corrupção, o machismo e a desigualdade social.
O segundo bloco apresenta os Fradinhos, o Cumprido e o Baixim. Envoltos por um humor apimentado, esses dois personagens cruzaram fronteiras e foram comprados por jornais americanos sob o nome de Mad Monks.
Divulgação Urubu é um dos personagens lembrados No terceiro bloco estarão os desenhos de Ubaldo, o Paranóico, surgido em 1975, quando a cada dia um amigo ou conhecido era levado para interrogatórios no DOI-Codi. Ubaldo trouxe com ele três coadjuvantes: o irmão Ufaldo, o tio Sam e Fonaldo, seu censor exclusivo.
Outros Personagens é tema do quarto bloco, dedicado aos personagens que fizeram história nas páginas de esporte, como o Urubu, Bacalhau, Pó de Arroz, Cri-cri e Gato pingado, além do Cabôco Mamadô, O Preto que Ri, Delegado Flores, Zilda-Lib, Ovídio e Tamanduá, entre outros. O quinto bloco da exposição é Outros Desenhos, e os cartuns do Orelhão estarão presentes no sexto e último bloco.
HENFIL DO BRASILQuando: De 29 de outubro a 15 de janeiro de 2006 (terça-feira a domingo, das 10h às 21hOnde: Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, região central, tel. 3113-3651)Quanto: Entrada franca.
Fonte: CAMILA MARQUES da Folha Online
Odeio fazer "South Park", confessa criador do desenho Trey Parker, um dos pais dos "fedelhos do Colorado", descreve a produção do programa, que continuará por mais 3 anos

Trey Parker tem uma confissão a fazer: "Comecei a admitir para algumas pessoas, em geral outros artistas, que odeio fazer "South Park", sempre odiei", disse em recente visita a Nova York. Ele prossegue: "É muito desgastante. Sempre me sinto péssimo. Quero me matar a cada semana".Parker e Matt Stone, criadores de "South Park", terão de enfrentar esse problema por pelo menos mais três anos. No trimestre passado, eles assinaram contrato com o canal de TV paga dos EUA Comedy Central para continuar produzindo a série de animação sobre os quatro desbocados fedelhos do Colorado até o final de 2008. Mas o sucesso duradouro do programa não quer dizer que fazer "South Park" tenha se tornado mais fácil para os dois criadores, que se conheceram na universidade. Entre eles, Stone, 34, e Parker, 36, escrevem, dirigem e editam todos os episódios e fazem as vozes da maior parte dos personagens principais."South Park" -série que no Brasil vai ao ar aos sábados, às 22h30, no Multishow- evoluiu de voz resmungona e obscena da cultura dos jovens insatisfeitos dos anos 90 para a posição de marca de sucesso no mundo do entretenimento, em larga medida porque oferece comentários sobre os acontecimentos atuais. Oito anos de acompanhamento contínuo de questões como a busca por Osama bin Laden, a controvérsia sobre "A Paixão de Cristo" e o debate sobre o direito à eutanásia elevaram Parker e Stone a uma posição de formadores de opinião; os telespectadores esperam que os tópicos que ocupam as manchetes recebam o tratamento especial de "South Park".Stone e Parker se irritam com essas expectativas. "Agora as pessoas estão se perguntando o que "South Park" vai fazer quanto ao furacão Katrina", disse Stone. "Não sei o que vamos fazer. Deveríamos fazer um episódio sobre como a cidade mal pode esperar para ver um programa de TV, e o que o programa terá a dizer sobre o furacão Katrina". Eles podem se queixar, mas não conseguem se conter: em um dos episódios, uma represa construída por castores se rompe e causa uma inundação em uma cidade vizinha. Encontrar alguém para culpar se torna prioridade.
Eternos meninosQuando o programa entrou em cartaz, em 1997, Parker, Stone e sua equipe dedicavam duas semanas a cada episódio. Agora, criam cada um deles em seis dias e entregam o produto ao Comedy Central na manhã do dia marcado para a transmissão.Doug Herzog, diretor do Comedy Central, diz que "para Matt e Trey, a vida continua a ser como um trabalho de faculdade. Eles passam o trabalho por baixo da porta do professor às 11h59".Essa pressa é o que permite que "South Park" comente em tempo real os temas mais populares, mas o processo é desgastante. Stone e Parker começam a semana de trabalho na Redação do programa, onde debatem idéias. Quando desenvolvem algumas que parecem funcionar, Parker escreve cenas individuais, para que os animadores possam começar a criar o episódio. Com o passar dos dias, as cenas atingem o tempo de 21 minutos e também encadeiam uma trama. Quanto ao método para desenvolver a narrativa de cada episódio, Parker descreve diferentes abordagens: "Nós às vezes simplesmente nos lembramos de coisas que nos aconteciam na terceira série".Os episódios em que os meninos são simplesmente meninos são os que mais agradam. "Parece muito com os quadrinhos de Charlie Brown", diz.Com mais três anos de "South Park" para produzir, os criadores estão tentando descobrir o que fazer quando a série sair do ar. Em breve criarão uma produtora, provavelmente em parceria com a Paramount, para quem produziram "Team America: Detonando o Mundo", no ano passado."Precisamos trabalhar com produção, em algum momento, se quisermos realmente ter carreiras depois dos 40 anos", disse Parker. "É realmente assustador, porque uma das pessoas de quem mais zombamos é Steven Spielberg, tipo, "ô, meu, pára"."
Fonte: Folha de São Paulo - Ilustrada - 23/10/2005KATE AURTHUR DO "NEW YORK TIMES" Tradução Paulo Migliacci
Trey Parker tem uma confissão a fazer: "Comecei a admitir para algumas pessoas, em geral outros artistas, que odeio fazer "South Park", sempre odiei", disse em recente visita a Nova York. Ele prossegue: "É muito desgastante. Sempre me sinto péssimo. Quero me matar a cada semana".Parker e Matt Stone, criadores de "South Park", terão de enfrentar esse problema por pelo menos mais três anos. No trimestre passado, eles assinaram contrato com o canal de TV paga dos EUA Comedy Central para continuar produzindo a série de animação sobre os quatro desbocados fedelhos do Colorado até o final de 2008. Mas o sucesso duradouro do programa não quer dizer que fazer "South Park" tenha se tornado mais fácil para os dois criadores, que se conheceram na universidade. Entre eles, Stone, 34, e Parker, 36, escrevem, dirigem e editam todos os episódios e fazem as vozes da maior parte dos personagens principais."South Park" -série que no Brasil vai ao ar aos sábados, às 22h30, no Multishow- evoluiu de voz resmungona e obscena da cultura dos jovens insatisfeitos dos anos 90 para a posição de marca de sucesso no mundo do entretenimento, em larga medida porque oferece comentários sobre os acontecimentos atuais. Oito anos de acompanhamento contínuo de questões como a busca por Osama bin Laden, a controvérsia sobre "A Paixão de Cristo" e o debate sobre o direito à eutanásia elevaram Parker e Stone a uma posição de formadores de opinião; os telespectadores esperam que os tópicos que ocupam as manchetes recebam o tratamento especial de "South Park".Stone e Parker se irritam com essas expectativas. "Agora as pessoas estão se perguntando o que "South Park" vai fazer quanto ao furacão Katrina", disse Stone. "Não sei o que vamos fazer. Deveríamos fazer um episódio sobre como a cidade mal pode esperar para ver um programa de TV, e o que o programa terá a dizer sobre o furacão Katrina". Eles podem se queixar, mas não conseguem se conter: em um dos episódios, uma represa construída por castores se rompe e causa uma inundação em uma cidade vizinha. Encontrar alguém para culpar se torna prioridade.
Eternos meninosQuando o programa entrou em cartaz, em 1997, Parker, Stone e sua equipe dedicavam duas semanas a cada episódio. Agora, criam cada um deles em seis dias e entregam o produto ao Comedy Central na manhã do dia marcado para a transmissão.Doug Herzog, diretor do Comedy Central, diz que "para Matt e Trey, a vida continua a ser como um trabalho de faculdade. Eles passam o trabalho por baixo da porta do professor às 11h59".Essa pressa é o que permite que "South Park" comente em tempo real os temas mais populares, mas o processo é desgastante. Stone e Parker começam a semana de trabalho na Redação do programa, onde debatem idéias. Quando desenvolvem algumas que parecem funcionar, Parker escreve cenas individuais, para que os animadores possam começar a criar o episódio. Com o passar dos dias, as cenas atingem o tempo de 21 minutos e também encadeiam uma trama. Quanto ao método para desenvolver a narrativa de cada episódio, Parker descreve diferentes abordagens: "Nós às vezes simplesmente nos lembramos de coisas que nos aconteciam na terceira série".Os episódios em que os meninos são simplesmente meninos são os que mais agradam. "Parece muito com os quadrinhos de Charlie Brown", diz.Com mais três anos de "South Park" para produzir, os criadores estão tentando descobrir o que fazer quando a série sair do ar. Em breve criarão uma produtora, provavelmente em parceria com a Paramount, para quem produziram "Team America: Detonando o Mundo", no ano passado."Precisamos trabalhar com produção, em algum momento, se quisermos realmente ter carreiras depois dos 40 anos", disse Parker. "É realmente assustador, porque uma das pessoas de quem mais zombamos é Steven Spielberg, tipo, "ô, meu, pára"."
Fonte: Folha de São Paulo - Ilustrada - 23/10/2005KATE AURTHUR DO "NEW YORK TIMES" Tradução Paulo Migliacci
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