Pato de Laranja | Charges, tiras e cartuns

UMA MENTIRA DESLAVADA...
Hoje vou falar de algumas pessoas que não sentam na minha mesa, não que eu os convide, não convido mesmo, não merecem a minha companhia e nem gostam de mim. São meus cunhados, gente que já defendi, já apoiei, já fiz tudo o que podia e não podia, eu achava que eram meus amigos, mas depois eu fui conhecendo, fui vendo como eram e me afastei, não me interessa mais qualquer comunicação com esse povo, nem comigo e nem com a minha família. São pessoas interesseiras, sem escrúpulo nenhum, sem qualquer sentido de união, coisas que os pais deles ensinaram mas eles não conseguiram aprender, nem um pouquinho, nem para ser mais simpático ou tentar enganar eles falam ou fazem alguma coisa relacionada com união de família, não interessa a eles, eles querem mesmo a grana, nada mais, enterram os sogros para ficar com a grana deles, desprezam o irmão, porque ele não deu a grana que queriam, metem a mão no que não é deles e se dizem santos, falam em amizade quando nem sabem o que é ter algum amigo, falam de família como se fossem unidos, quando nem nas comemorações dos aniversários de morte dos pais eles se unem, falam de família quando os filhos não gostam nem querem assinar o nome dos pais, falam que são unidos, quando nos natais da vida passam sozinhos, cada uma na sua casa, cada um pensando em como meter a mão no que não é dele, são desprezíveis, insatisfeitos, metidos, meio tortos e doentes, no sentido físico, tem doenças que eu classifico como doenças boas para gente ruim (se é que existe alguma doença boa), doenças sérias, doenças fortes, que ainda não são curáveis, mas eles tem e sofrem disso, e o pior é que essas doenças matam mas eles são vasos ruins e vaso ruim não quebra, quem sabe algum dia os vasos vão ser martelados com mais força, quem sabe?? E alem de tudo são todos argentinos, vindos de lá dos portenhos, da terra mais de baixo, da terra que só manda o que não vingou, ou o que vingou meio torto, da terra que manda a chuva e o frio que nós sentimos aqui em cima, da mal amada Argentina, por isso eu sempre digo que tudo que vem da Argentina não presta, muito menos os argentinos. São metidos a entendidos, cheios de pompa, donos da verdade, quando não sabem o que é respeitar ou ser respeitado, respeito a gente cativa e não impõem, eu já tive oportunidade de dizer isso a eles com todas as letras, mas verdades bem ditas eles não escutam e nem entendem, ou se fazem de desentendidos, não interessa a eles, verdades sérias batem de frente com os princípios deles, são gente sem nenhum principio. Já se degladiaram e quase se mataram, já brigaram muito entre eles mesmo, farinha do mesmo saco brigando entre si, coisa de doido, coisa de maluco, coisa de gente doente, e ainda continuam brigando, não vão parar nunca de brigar, faz parte do espírito de coletividade que eles não tem e nunca tiveram, nem sabem o que é isso. São os reis do pedaço, do pedaço da carne seca, do pedaço da bala chita e do pedaço do papel higiênico Sul América (será que ainda existe??), aquele mesmo tipo lixa, aquele que a gente via na prateleira do supermercado e deixava de lado pensando assim... "esse vai me deixar assado, não vou levar". As moças solteiras são exclusivistas, só existem elas e nada mais, família e coisa de gente brega, na cabeça delas, é claro, não se falam e nem se comunicam com ninguém, eu nem sei se ainda estão vivas, não querem comunicação, já se isolaram e nem sei e nem quero saber por onde andam. Uma das casadas é a rainha do festival de bruxaria, a primeira dama das bruxas, usa frigideira e cinza de sapo para exorcizar a casa, já quis fazer isso na minha casa, e eu disse um claro, alto, vigoroso NÃO, sai fora, ta pensando o que?? sai fora, dona. Outro dia ela quis se comunicar, começou nos em@ils, mandando sempre alguma bobagem, alguma coisa meio descabida, alguma coisa meio sem jeito nenhum, mandou um dia, depois outro, depois mais outro e ai eu respondi. .."eu e todos da minha família não temos o menor interesse em receber qualquer comunicação sua, tire nossos nomes da sua lista". curto e grosso, frisando FAMÍLIA, coisa que ela acha que sabe o que é, foi uma paulada na testa dela, com certeza. Eu não me arrependo nadinha, fiz e voltaria a fazer com um acréscimo.. "com a sra. não queremos papo", ela não vai com a minha cara mesmo, nem nunca me achou bonito, não sei porque agora esse papo de chega mais, sai fora dona, sai fora.
Tudo isso porque outro dia me procurou o diretor de um banco me pedindo para esclarecer algumas coisinhas, mandou um engenheiro do banco falar comigo, um cara que estudou junto no Mack, muito amigo meu, ele queria saber se os meus cunhados eram gente séria, o banco tinha algumas pendências com eles e precisava saber o que fazer com elas. Claro, banqueiro não é bobo, e muito menos se for judeu, judeu Libanês, ai é foda, precisa ter muito cuidado. Eu recebi meu amigo, fomos almoçar juntos e falamos de tudo, lembramos dos velhos tempos, lembramos da escola e dos outros amigos, foi um almoço sincero, ai ele me perguntou dos cunhados, e eu respondi com a maior firmeza, com toda a segurança de um papo sério e verdadeiro, eu menti deslavadamente... "pode confiar que eles são gente boa", e devo mesmo ter falado com segurança, porque depois desse papo as pendências deles, dos meus cunhados, foram resolvidas.
Hoje eu me pergunto se mentiria novamente, se o diretor do banco me perguntasse novamente eu falaria o que????
Eu mentiria de novo, deslavadamente.